Desde 1984 proporcionando a oportunidade de um trabalho significativo e realizador para jovens, adultos e idoso com deficiência intelectual.
Tudo começou no final da década de 50 quando Ingelot Taterka (Ilo) produzia brinquedos e joguinhos pedagógicos em madeira em sua pequena oficina na rua Avanhandava.
Alguns adolescentes participavam das atividades depois do horário escolar aprendendo com ela a manusear as ferramentas manuais, a lixar e a pintar as pecinhas. Entre esses adolescentes havia dois que não frequentavam a escola por causa de suas dificuldades de aprendizagem.
Observando essas crianças Ilo percebeu que eles conseguiam sim aprender e desempenhar algumas tarefas simples, com alguma independência, desde que orientados adequadamente e se sentiam muito bem com isso.
Aos poucos Ilo passou a ensinar a eles, além do trabalho manual, também a contar, reconhecer números, estabelecer relações entre quantidades, reconhecer e escrever o próprio nome, etc.
Os resultados, embora pequenos e lentos, eram muito animadores e Ilo passou a dedicar mais do seu tempo a essa atividade procurando ter mais informações específicas, estudando muito. Em pouco tempo outras crianças com dificuldades de aprendizagem apareceram e llo deixou sua oficina de brinquedos e passou a trabalhar com essas crianças, aí já começando uma pequena equipe com outros profissionais: fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, pedagoga.
Nasceu assim o Centro Ocupacional Avanhandava, um centro de habilitação para crianças e jovens com deficiência intelectual e/ou dificuldades na área emocional, problemas comportamentais mais sérios, autismo e outras síndromes.
Com o tempo as crianças foram crescendo e foi necessário incluir uma nova atividade, destinada a preparar os agora jovens para atividades profissionais. Foi então criada uma oficina abrigada de trabalho, já com a participação de psicopedagoga Ana Maria de S. Rossetto.
A partir de setembro de 1984 a oficina se separou juridicamente do Avanhandava, com a constituição da associação que a mantém até hoje:
A Alternativa - Associação de Assistência ao Excepcional.
O trabalho permanece sendo realizado com base na mesma fundamentação filosófica de seu início, que é respeitar incondicionalmente cada um de seus usuários.
Promover a integração de pessoas com deficiência intelectual e/ou emocionalmente inadaptadas, capacitando-as para trabalhar e participar significativamente do grupo social em que vivem.
Criar condições para que o aprendizado e o desempenho profissional ocorram de forma justa e adequada às suas possibilidades, aproveitando e valorizando o aprendizado e a experiência anterior.
Defender o direito das pessoas com deficiência intelectual e/ou emocionalmente inadaptadas de ter acesso a todos os recursos sociais existentes e se tornarem membros produtivos da sociedade.